Nossa História

PRIMEIRA IGREJA BATISTA DE GARANHUNS (1901).

A ORGANIZAÇÃO. A Igreja Batista de Garanhuns (PE) foi organizada no dia 12 de novembro de 1901, no Sitio do Quilombo, por iniciativa de Inocêncio Barbosa Frias, tendo como membros o casal Inocêncio e Alexandrina Barbosa Frias, os filhos Prele- diana, Cecília, Tiago, Paulo, Bartolomeu, Dorcas e Gemima, uma cunhada e outros que se converteram no local, mais alguns chegados de Limoeiro. Mesquita, com base em anotação de Entzminger, registra a organização da igreja nestes termos: "1901 - IGREJA DE GARANHUNS. O ano está prestes a findar, antes que ele va, uma nova igreja em Garanhuns se organiza. Por anos, o irmão Innocencio Frias, de nacionalidade portuguesa, prestou valioso concurso á causa nos municípios de Bom Jardim, e circun vizinhanças. Tangido pelas perseguições, mudou-se para Alagoas e depois para Gara- nhuns onde por sua influência diversas pessoas aceitaram o Evangelho, dirigindo seus esforços para a organização da igreja".

O Sítio Quilombo foi o marco inicial do trabalho batista em Garanhuns, onde se ouviu pela primeira vez o Evangelho de Cristo, pregada pelos batistas. A família Frias organizou o local de culto divino, na varanda da casa de fazenda, no terraço voltado para nascente, o templo onde se reuniam para louvar a Deus e pregar o Evange lho. A congregação, de inicio, era a família Frias – Inocêncio, a esposa Alexandrina e os filhos Prelediana, Cecília, Tiago, Celidônia, Paulo, Bartolomeu, Dorcas, Gemima e uma cunhada. Depois vieram os vizinhos e outros de Limoeiro. Havia cultos todos os dias à noite, e nos domingos duas vezes no dia. Aos primeiros filhos do casal somou Deus novas dávidas, os filhos nascidos naquele paraíso agreste: Marta, Pedro e Olda. Os frutos da pregação diária, converteram-se João Paes Bezerra, os pais Salvador e Filomena, e duas irmãs. Manoel Canhoto e outro morador, Gomes, um valente que acompanhou Frias desde Maceió, também se converteram. Outros, atraídos pelo clima e pela influencia de Frias, mudaram de Cachoeira para Garanhuns: Francisco Valdevino, Micena e Filinto .

A congregação floresceu recebendo periodicamente a visita dos missionarios William Entzminger, Salomão Ginsburg, David Luke Hamilton e dos pastores Augusto Felipe Santiago e Pedro Falcão, que pregavam e realizavam batismos e a Ceia do Senhor. Os batismos eram feitos um pequeno lago, ainda existente na propriedade . A freqüência destes obreiros em Garanhuns decorria de dois motivos: a existência da ferrovia que ligava o Recife a Garanhuns, desde o final do Século XIX e o clima próprio para o tratamento de doenças respiratórias, levou muitos missionários, a procurar ali cura e o repouso.
O pastor Jasiel Rego, no seu Esboço Histórico para o Jubileu de Ouro de Reorganização da Igreja Batista de Garanhuns, em 1977, declara, embora sem citar a fonte da informação: “(...) ali não houve Igreja organizada, sendo apenas congregação”. Ousamos discordar da afirmação por duas razões: primeiro porque era fato notório entre os batistas, de que havia uma igreja batista em Garanhuns, fundada por Inocêncio Frias, conforme registro de Mesquita em mais de uma oportunidade; segundo, porque nessa época, qualquer grupo de crentes em torno de cinco pessoas era suficiente para organizar uma igreja, até sedimentar o trabalho e haver fixação do Evangelho. No local havia cerca de vinte crentes , incluídas os que vieram de Limoeiro.
A situação econômica deteriorou, com reflexos na vida dos crentes cujo entu siasmo diminuiu. Inocêncio se queixava: “a terra é boa, produz bem, mas não há com pradores” . A situação econômica insatisfatória e termino do arrendamento em 1909 levaram a família de Inocêncio Frias a mudar para a cidade de Garanhuns. A mudança do líder Inocêncio Frias, e as perseguições aos crentes, inclusive os presbiteria- nos, fizeram a Igreja interromper as atividades por vários anos. Os crentes, toda- via, se mantiveram fieis e perseverantes no cultivo da fé pessoal e na divulgação da palavra. Os seus membros procuram meios de sobrevivência nos sítios próximos e alguns retornam as suas terras. Os que ficaram na terra, todavia, se mantiveram fieis, sabendo Deus como, sem assistência pastoral, alguns isolados, mas permane cendo fieis à sua fé em Jesus Cristo o Salvador, notoriamente conhecidos como crentes e, quando da chegada do missionário Johnson em 1926.

2. Inocêncio Barbosa Frias, o fundador. Inocêncio Frias nasceu em Gravatá, na época município de Bezerros, filho de portugueses. Adulto, se tornou comerciante e proprietário do Engenho Velho, em Limoeiro, onde produzia açúcar, rapadura e outros produtos. Convertido ao Evangelho, por meio da leitura de uma Bíblia que trazida de Portugal por uma tia, procurou o missionário William Edwin Entzminger, na IB do Reci fe e declarou que desejava se tornar crente batista e ser batizado. Examinado quanto às convicções, concluiu tratar realmente de convertido ao Evangelho e cujos princípios eram batistas. Imerso nas águas em 5 de fevereiro de 1897, em batistério improvisado, na residência da irmã Rachel Medeiros. O irmão Inocencio Frias foi figura importante na divulgação do Evangelho em Limoeiro. Entzminger relata o acontecimento nestes termos: “Em princípios de Fevereiro apareceu-nos, vindo do interior do Estado, um homem estranho, que se dizia desejoso de entrar, quanto antes, nas fileiras dos batistas. Chamava-se Inocencio Barbosa Frias, dono da fazenda ‘Engenho Velho’, no município de Limoeiro. As nossas conversações com ele convenceram-nos de que se tratava de um homem realmente convertido, cujo recruta mento seria de inestimável valor para a Causa. No dia 5, ele foi baptizado na resi dência da d. Rachel Medeiros, pelo pastor da igreja. E, com efeito, dali em diante concorreu de modo ingente para que se tornasse conhecido o Evangelho de Cristo em toda a zona em que morava e nas regiões vizinhas.” Católico fervoroso, Inocêncio Frias possuía oratório com imagens de santos da devoção católica romana as quais, em decorrência da sua conversão ao cristianismo batista, ele queimou. O fato, aliado a sua conversão ao Evangelho de Cristo, provocou a ira dos católicos do local, em especial do padre João Bezerra de Carvalho, pároco de Goitá, líder político e sena- dor estadual, que gozava de prestigio e chegou a assumir o Governo do Estado.

O padre João Bezerra usava da sua influencia e prestigio para perseguir os inimi gos políticos e, na época os protestantes, a que apelidava de “nova seita”, como fez em Ilheitas, Cachoeira, Limoeiro e noutras localidades, registradas suas proezas malditas contra as famílias Holanda Cavalcanti e Xavier de Brito nessas localidades.

Sendo comuns e violentas as perseguições aos crentes na região, a família Frias passou a temer por sua segurança, inclusive dormindo fora das casas, para não serem surpreendidos pelos algozes. A esposa de Inocêncio, dona Alexandrina Frias, se afligia muito com o medo da perseguição, fato que levou o marido a se mudar, de inicio para a cidade de Nazaré da Mata, desfazendo-se do engenho de cana-de-açúcar e de um motor para beneficiar algodão, além de uma próspera casa comercial.

Não tendo segurança em Nazaré, Inocêncio mudou para Maceió (AL), onde passou dez meses. Viajando pelo interior de Pernambuco, foi hospedado pela da família Gueiros (pais de jovem Jerônimo Gueiros) em Garanhuns, cidade agradável para morar com a família. Retornou a Maceió e trouxe a família para Garanhuns em 1900, onde arrendou o sitio Quilombo, de Rubem Van der Lin Den, por duzentos mil reis, por dez anos. Esse Rubem Van Der Lin Den era descendente de Caspar Van Der Lin, cristão reformado holandês, que, em 1654, que casou com filha de portugueses, resolveu ficar no Brasil e abraçar o cristianismo católico romano.

A segunda geração da família Frias, seguindo os passos dos pais se destacaram no trabalho do Reino de Deus em Pernambuco, no Brasil e em Portugal: (1) a primeira Prelediana casou com o pastor João Jorge de Oliveira sendo os primeiros missionários dos batistas brasileiros em Portugal; (2) a segunda, Cecília casou com Jerônimo Gueiros, pastor presbiteriano, que exerceu o ministério e o magistério em Garanhuns, Natal e Recife (1908) fundou o Colégio Quinze de Novembro. Cecília Frias Gueiros, cuidava do lar e foi companheira inseparável do ministério e do magistério do marido, em escolas presbiterianas, batistas e publicas, entre as quais diretor Escola Normal (estadual), professor do Colégio Americano Batista e do Colégio Agnes Erskine, no Recife; (3) Bartolomeu, consagrado Diácono da PIB Garanhuns; (4) Dorcas Frias abraçou o magistério missionário, ensinando em escolas batistas em Serra Talhada e Rio Branco (Arcoverde).

3. OO PIONEIROS EVANGELICOS EM GARANHUNS. A pregação do Evangelho de Jesus Cristo na cidade de Garanhuns teve inicio com congregacionais e os presbiterianos. Dentre os congregacionais encontramos passagem (1894), do missionário escocês Henry J. McCall, da Missão “Help for Brazil” que esteve em Garanhuns, tratando-se de doença respiratória onde plantou a semente do Evangelho de Cristo. Quanto aos presbiterianos há farto material sobre a Igreja Presbiteriana em Garanhuns.
A Igreja Presbiteriana em Garanhuns teve origem no trabalho do missionário norte-americano George W. Butler, em 1894, que começou a pregar na sua residência. Retornado ao Recife pediu ao pastor Juventino Marinho dar assistência à congregação, tendo este mudado a residência para Garanhuns e ali, em 06 de janeiro de 1895, efe- tuou o batismo de quinze pessoas, entre eles o jovem Jerônimo Gueiros, cuja familia também se converteu ao Evangelho de Cristo. Os pioneiros presbiterianos sofreram as primeiras perseguições religiosas na região. O missionário Butler era médico formado por universidade estrangeira e, para clinicar no Brasil, se submeter a Banca Examina dora, onde defendeu tese, em 17 de dezembro de 1896, na Faculdade de Medicina e Far mácia da Bahia, recebendo o título de Doutor em Medicina e, com este, a autorização para clinicar no Brasil. Retornou a região (1897), fixando residencia em Canhotinho, onde clinicava e pregava na região. No ano seguinte (1898) o crente Manoel Villela foi morto em São Bento do Una ao defender o misssionario da agressão de um fanático, o qual de arma branca em punho, investiu para matar o missionario, que mandou escrever na lápide de Vilela: “O irmão Manoel morreu por mim”.
A Igreja Presbiteriana de Garanhuns cresceu, se desenvolveu e se tornou pólo de difusão da mensagem do cristianismo pregada pelos presbiterianos nas cidades vizinhas e a tornou um pólo onde foi fundado o Seminário Presbiteriano e depois o Colégio 15 de Novembro. O Seminário Presbiteriano foi transferido para o Recife, mas o Colégio permanece até hoje formando gerações garanhuenses, segundo os princípios do cristianismo reformado. Nas suas instalações foi organizada e funcionou a Facul- dade de Formação de Professores de Garanhuns.
A cidade de Garanhuns hoje, decorrido mais de século da obra presbiteriana, possui grande e conceituada comunidade cristã presbiteriana. A família Gueiros, que deu a denominação alguns dos seus dedicados e capacitados obreiros, tem raízes na cidade e, ao longo do centenário dos presbiterianos no nordeste e até hoje tem entre os seus descendentes muitos servos chamados para o Ministério do Senhor, numa verdadeira linhagem sacerdotal. O pioneiro, Jerônimo Gueiros, príncipe do púlpito presbiteriano, pastor, professor e teólogo, foi uma das primícias da obra presbiteriana. Casado com Cecília Frias, filha do pioneiro batista Inocêncio Frias, os seus descendentes continuam a servir a denominação e a pátria. Uma filha de Jeronymo Gueiros casou com o pastor Adrião Bernardes (batista).

4. OS BATISTA EM GARANHUNS. A congregação, depois Igreja Batista, no Sítio Quilombo, foi o marco inicial dos batistas no Município, onde se ouviu pela primeira vez mensagem do Evangelho pregada pelos batistas. A mensagem foi pregada por um leigo, o irmão Inocêncio Frias e por seus familiares, através da leitura do texto da Bíblia Sagrada e pelo cântico de alguns hinos evangélicos.
A freqüência destes obreiros em Garanhuns decorria de dois motivos: a existência da ferrovia que ligava o Recife a Garanhuns, desde o Século XIX e o clima próprio para o tratamento de doenças respiratórias, que levaram muitos missionários, desacos tumados com o clima hostil do Nordeste, a se dirigem para ali a procura de cura.
A cidade de Garanhuns havia sido visitada pelo casal Graça e William Edwin Entz- minger, no final do Século XIX, missionários da Junta de Richmond, que ali estiveram brevemente, em busca de cura dos males sofridos pela primeira.

5. O PERIODO DO SILENCIO. A IGREJA DISPERSA. O período situado entre os anos de 1911 e 1926 é um período de silencio da Igreja Batista de Garanhuns, não teve vida formal organizada, isto é, não teve um local de reunião habitual, nem um dirigente costumeiro, e talvez por isso tenha sido poupada de maiores sofrimentos. Todavia não se pode dizer que, nesse “período do silêncio”, a Igreja não existiu porque, se não havia reunião formal nem pregação habitual, a Igreja, como voltando aos primórdios do cristianismo, se reunia nas casas dos crentes, e aqueles mais ativos liam os textos bíblicos e os explicavam na simplicidade, levando outros a se converter a Cristo pela leitura da Bíblica Sagrada e pelo testemunho dos irmãos.
Mudando-se Inocêncio Frias e a família para cidade e retornando outros para Cachoeira, os emanescentes, à falta de um pastor e de liderança ativa, se disper- saram e alguns esfriaram na sua fé, passando a cuidar dos seus afazeres, mas a maioria se manteve fiel a fé e permaneceram testemunhando, a ponto de ao chegar o missionário Johnson em 1926 e o Pastor Jose Feitosa em 1928, terem noticias de muitos que testificavam da fé em Cristo, segundo os princípios batistas, alem de con vertidos pelo testemunho destes, batizados na reorganização da Igreja.
O missionário Johnson (Leslie Leônidas) pastoreava as Igrejas Batista do Zumbi (Recife), de Timbaúba e de Escada, e necessitou cuidar da saúde da esposa Samie, mudando-se para Garanhuns, conhecida pelo clima proprio ao tratamento de doenças respiratórias. No local se dedicou a reunir o rebanho de Deus chamado batista e reorganizar a Igreja Batista de Garanhuns. Eram cerca de quarenta cristãos batistas dispersos no Município, alguns dos quais antigos membros da Igreja.

6. A REORGANIZAÇÃO DA IGREJA BATISTA DE GARANHUNS (1927). O missionario Leslie Leonidas Johnson, junto com o pastor José Alves Feitosa em 27 de dezembro de 1927, promoveram a reorganização da Igreja Batista de Garanhuns. Estes dois obreiros arrebanharam as ovelhas da antiga Igreja Batista, inclusive a familia Frias (Ino- cêncio, Alexandrina e os filhos), dispersas pelos sítios e pela cidade, em concilio formado pelo Pastor José Alves Feitosa e pelo missionário Leslie Leonidas Johnson , como a presença de cerca de quarenta crentes que moravam na região, entre antigos membros da Igreja, seus descendentes e de pessoas por eles evangelizadas, que, embora não fossem membros de nenhuma igreja, davam testemunho da sua fé, se tornaram membros fundadores da Igreja, muitos por declaração de fé, porque a igreja de onde foram membros não mais existia. Reorganizada a Primeira Igreja Batista de Garanhuns alugaram um casarão Rua Dr. Jose Mariano (Ruado Recife) onde, no dia culto o local estava cheio, com muitas pessoas em pé.
O pastorado Johnson (1927-1930). O missionário Johnson foi o primeiro pastor da PIB Garanhuns depois de reorganização permaneceu pastoreando-a até 8 de dezembro de 1930. Durante seu pastorado a Igreja levantou uma significativa oferta de 2:500$000 (dois mil e quinhentos reis), a maior parte oferecida pelo irmão Inocêncio Frias e parte levantada pelos demais membros da igreja, para aquisição do terreno para construção do templo, que foi iniciada em maio e concluída em Junho de 1928.
Os primeiros batismos. Os primeiros batismos a Igreja, de três novos convertidos - Antonio Sales, Waldecy Azevedo e Sephora Sampaio -, ocorreu em 12 de fevereiro de 1928, num batistério improvisado na Rua do Recife. O acontecimento trouxe para o templo uma verdadeira multidão, que queriam ver o batismo “de mergulho”, como chamada a forma de batismo ministrada pelos batistas, no inicio do Século XX, pelos irmãos presbiterianos, que praticavam uma forma de batismo seme- lhante à adotada pela Igreja Católica.
O primeiro instrumento musical. A PIB Garanhuns, no pastorado Johnson adquiriu o primeiro órgão, com o produto de oferta de Eurico Monteiro, como o instrumento ad- quirido por dona Samie Johnson nos Estados Unidos.
As primeiras congregações. Nessa mesma época foram iniciadas as congregações nos municípios e povoados de Correntes, do Glycerio, de Quipapá e na Rua das Correntes (hoje Rua São Miguel, em Garanhuns), em São Benedito, Canhotinho, á margem da ferro via, no povoado do Barro, em Bom Conselho, em Pedra de Delmiro (Delmiro Gou veia) e Cacimbinhas, as ultimas em Alagoas, atingidas pelo Ford 29, do missionário Johnson.
A primeira Secretária eleita para a função foi a irmã Olda Frias, filha de Inocêncio Frias e irmã de Bartolomeu Frias.
Os primeiros vocacionados. A primeira vocacionada para o trabalho do Senhor foi Ester Bonfim, da congregação de Quipapá, recomendada para estudar na ETC (hoje SEC). O segundo foi Miguel Arcanjo, colportor da Sociedade Bíblica Britânica, na Bahia, recomendado ao Seminário Teológico Batista (STBNB) em 3 de dezembro de 1928 .
O primeiro pastor consagrado: Eurico Calheiros, membro da PIB Manaus, foi o primeiro obreiro consagrado Ministério Pastoral na IB Garanhuns, em Concilio formado pelos pastores Leslie Leonidas Johnson (presidente), William Carey Taylor e Manoel Euclides, em abril de 1929, para servir à IB de Grajau, no Maranhão .
A primeira Assembléia Convenção Batista Pernambucana em Garanhuns, foi realizada no Templo da PIB Garanhuns, entre 31 de outubro e 2 de novembro de 1929, quando acorreram ali os batistas do Estado, não somente para o período convencional e de confraternização cristã, mas para conhecer a cidade já famosa pelo clima agradável que curava doenças, sendo fretado um vagão especial da Great Western, acoplado à composição para o transporte dos convencionais .
O pastorado Carlos Stapp (1931-1932). O missionário Charles Franklin Stapp exerceu seu ministerio em Garanhuns entre 5 de Janeiro de 1931 e 3 de Julho de 1932, quando foi adquirida a casa vizinha ao templo, que possibilitando sua ampliação. O casal Charles e Luiza Stapp veio de Aracaju (SE) em 1931 e em julho de 1932 mudou-se para a Paraiba.
O pastorado José Feitosa (1932-1944), o primeiro obreiro nacional que dirigiu a PIB Garanhuns. Veio de Rio Largo, onde sofrera de malária e necessitava sair da região onde a doença era endêmica. O pastor José Alves Feitosa deixou o pastorado da IB Garanhuns depois de desentendimento com o Eurico Monteiro, abastado fazendeiro e comerciante. Sairam com ele oito membros, organizaram a Segunda Igreja Batista de Garanhuns, que mais tarde se extinguiu voltando os membros para a igreja mãe.
O pastorado Hercilio Arandas (1944-1946), Bacharel em Teologia (STBNB, 1944), casado com Jerusa Rocha Arandas, pastoreou a Igreja Batista de Garanhuns entre 1944 e 1946. Sua consagração ao Ministério da Palavra ocorreu em dezembro de 1944 na PIB Garanhuns, quando foram consagrados os Diáconos Bartolomeu Barbosa Frias (filho Inocêncio Frias), Antonio Cassiano, Francisco Pereira e José Barbosa. No período a Igreja reformou e ampliou o templo, reinaugurado em 28 de dezembro de 1946, na pre sença do casal Samie e Leslie Leonidas Johnson, recebendo as salas do edifício os nomes do casal Johnson (Sammie e Leslie Leônidas), do missionário William Carey Taylor) e de Prelediana Frias de Oliveira (missionaria esposa de João Jorge de Oliveira), por decisão da assembléia da Igreja .
O pastorado Plácido Moreira (1947-1950)se desenvolveu entre de 9 de Janeiro de 1947 e 6 de fevereiro de 1950, quando deixou o pastorado para ir trabalhar em Londrina, Paraná.
O pastorado John Lankford Bice pastoreou a PIB Garanhuns entre 28 de março de 1950 e 5 de dezembro de 1950, tendo deixado o pastorado para tratar da saúde nos Estados Unidos.
O pastorado Pedro Monteiro (1950) pastoreou a PIB Garanhuns entre 7 de Janeiro de 1951 e 18 de julho de 1954. O pastor Pedro Monteiro veio de Sergipe, onde pastoreou igrejas no interior daquele Estado. Na época o seminarista Gamaliel Perruci começou a trabalhar na Igreja auxiliando na área de música, ensaiando o coral da Igreja, que recebeu de dona Blanche Bice, esposa do pastor John Bice, a oferta de um órgão (este estava em uso em 1977).
O segundo Pastorado John Bice (1954-1955) retornou dos Estados Unidos em 1954 e eleito pastor PIB Garanhuns exerceu o pastorado entre 18 de Julho de 1954 e 7 de fevereiro de 1955. Nesse periodo Gamaliel Perruci passou a trabalhar como auxiliar na área pastoral.
O pastor Gamaliel Perrucci (1955-1957) exerceu o pastorado na PIB Garanhuns entre 6 de Maio de 1955 e 10 de novembro de 1957, quando se exonerou do pastorado para ir estudar nos Estados Unidos.
O pastor Rubem Prado (1958-1960) exerceu o pastorado na IB Garanhuns entre 30 de Janeiro de 1958 e 12 de Agosto de 1960. Ele pastoreava a PIB de Caruaru e, simultaneamente, a de Garanhuns. Levou a Igreja a elaborar o Estatuto e se tornar pessoa jurídica. No seu pastorado foram consagrado pela PIB Garanhuns os pastores Eurico Monteiro e Elias de Araújo em 5 de Junho de 1958.
O pastorado Bill Brock (1960). O missionário Leonie Ross Brock Júnior assumiu o pastorado da PIB Garanhuns em 28 de agosto de 1960 e nele permaneceu até 11 de dezembro de 1960 quando se transferiu para Arcoverde. Bill Brock era casado com Bárbara, tinha duas filhas: Karen e .
O pastorado Odoario Nascimento (1961-1962). Assumiu o pastorado da PIB Gara- nhuns em 1º de Janeiro de 1960 e nele permaneceu até 1º de Julho de 1962. No seu pastorado a PIB Garanhuns adquiriu a casa pastoral. Com sua saída assumiu a direção da Igreja o moderador Luis Siqueira.
O pastorado David Miller (1963-1967). O missionário David Lee Miller assumiu o pastorado da IB Garanhuns em 7 de abril de 1963 e nele permaneceu até 23 de outubro de 1967. David Miler, casado com Glenda, tem quatro filhos sendo conhecidos Marjo- rie e Paul. Na sua administração a casa pastoral foi posta a venda e construído o Edifício de Educação Religiosa e uma nova casa pastoral. No pastorado a Igreja consagrou para o ministério diaconal Odyr Penaforte, Esrom Bezerra e Jose Evilasio Resende Ivo.
O pastorado Hermenegildo Nunes (1967-1970). Hermenegildo Nunes assumiu o pasto- rado da PIB Garanhuns em 24 de dezembro de 1967 e nele permaneceu até 7 de Janeiro de 1970, tendo levado a igreja a adquirir um veiculo (Kombi) para o trabalho missio nário da Igreja. Na sua administração foi encaminhada ao SEC a Rodilce Barreto.
O pastorado Leonardo Pacheco (1970-1971). Leonardo Pacheco pastoreou a PIB Garanhuns de 5 de março de 1970 a 6 de maio de 1971, quando assumiu a direção da Igreja o diácono Odyr Penaforte.
O pastorado Epaminondas Bastos (1972). Epaminondas de Souza Bastos era aluno do Seminário Batista (STBNB) quando recebeu o convite para pastoreaar a PIB Garanhuns. Depois de consagrado ao Ministério Pastoral assumiu o pastorado em 27 de maio de 1972 e permaneceu estudando no Recife, viajando a Garanhuns nos finais de semana. A sua saúde não permitiu os esforços decorrentes e pediu ele exoneração do pastorado em 3 de novembro de 1972, assumindo a direção da Igreja o vice-moderador Esdras Cabral de Melo.
O pastorado Jasiel Villa Nova Rego (1973-1988). Jasiel Villa Nova Rego pasto- reou a PIB Garanhuns entre 7 de abril de 1973 r 1988. Oriundo do Rio de Janeiro, onde exercia a capelania do Colégio Batista Sheppard, assumiu o pastorado da PIB Garanhuns, impulsionando o trabalho na região. No seu pastorado a PIB Garanhuns organizou em igreja as congregações em Lajedo, em Bom Conselho e em Águas Belas. Na área patrimonial foi reformado o templo, visando a comemoração do Jubileu de Ouro da reorganização em dezembro de 1977.
O Pastorado Ezequiel Oliveira (1989-1992). Ezequiel Alves de Oliveira pastoreou a PIB Garanhuns abril de 1989 e 1992. O pastor Ezequiel Oliveira dinamizou o minis- tério de evangelização, registrando a Igreja mais de cinqüenta novos convertidos nos primeiros meses do seu ministério. O pastor Ezequiel Alves, em 1892, se exoneradou e aceitou convite da PIB do Cabo para seu pastorado, indo residir naquela Cidade.
O Pastorado Valdyr Penaforte (1993). Valdir Araújo Penaforte, convertido em Garanhuns, filho do diácono Odyr Penaforte, chamado ao Ministério, recebeu formação no STBNB no Recife. Filho da igreja, serviu-a como pastor interino entre a saída de Ezequiel Oliveira e posse de Edvaldo Correia (1993).
O Pastorado Edvaldo Correia (1993-1994). Edvaldo Correia Bastos pastoreou a PIB Garanhuns nos anos de 1993 e 1994.
O Pastorado Alberto Cristiano de Freitas (1994-2000). O pastor Alberto Cristiano de Freitas pastoreou a IB Garanhuns no período de 19 de agosto de 1995 a 29 de Janeiro de 2001, quando deixou o pastorado para assumir a Secretaria Geral da Convenção Batista de Pernambuco.
O pastor Franciclaudio Gomes assumiu o pastorado da IB Garanhuns em 2001 permanecendo até a presente data. Neste pastorado foram organizadas a Segunda e a Terceira IB de Garanhuns e a Igreja Batista da Boa vista e a Igreja Batista de Paranatama, em Garanhuns e ainda mantém quatro congregações.